Quais são os tipos mais comuns?

• Policitemia Vera: caracterizada por um aumento da massa de glóbulos vermelhos, tornado o sangue mais viscoso e com potencial trombótico;
• Trombocitemia Essencial: caracterizada por um aumento da produção e número de plaquetas, o que acarreta em risco de trombose e hemorragias;
• Leucemia Mielóide Crônica: caracterizada por um aumento do número de neutrófilos e seus precursores;
• Mielofibrose: a medula óssea é substituída por um tecido fibroso.

Outras doenças mieloproliferativas crônicas menos comuns são: leucemia neutrofílica crônica, leucemia eosinofílica crônica, mastocitose sistêmica e etc.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns são:

• Fadiga;
• Aumento do baço;
• Febre ou sudorese noturna;
• Perda ponderal;
• Dores ósseas;
• Eventos trombóticos;
• Sangramentos espontâneos.

Em muitos casos, o paciente é assintomático e a suspeita se dá através de alterações observadas no hemograma.

Tratamento:

O tratamento varia de acordo com o tipo de doença mieloproliferativa crônica diagnosticada e a fase em que ela se encontra. Várias modalidades terapêuticas podem ser utilizadas como: medicamentos, transfusão de sangue, sangrias, quimioterapia, transplante de medula óssea, entre outras.

O prognóstico costuma ser favorável principalmente nos casos de leucemia mieloide crônica, trombocitemia essencial e policitemia vera. Casos de mielofibrose em geral tendem a sem mais delicados.

Normalmente as doenças mieloproliferativas crônicas seguem um curso indolente, podendo ser controladas com o tratamento adequado. Em alguns casos, elas passam para uma fase acelerada e posteriormente, podem agudizar na forma de uma leucemia mieloide aguda.

É importante sempre buscar um médico especialista para o tratamento e acompanhamento das doenças mieloproliferativas crônicas.